31 de janeiro de 2011

2º dia SPFW

Atrasados porém com o resumo do segundo dia do São Paulo Fashion Week que pra mim (carol) até agora foi o melhor!!

A começar por Reinaldo Lourenço que já esta sendo cotado pelo público influente como o melhor desfile da temporada sem ao menos se quer verem o que ainda está por vir! Partindo das formas da alfaiataria masculina, ele transformou casacas em blusas sexy, com as costas nuas, criou casacos e lindas calças de couro, que já seriam suficientes para garantir um inverno chique. Sua inspiração foi a auta-costura dos anos 30 e já nao bastasse, estampou boquinhas em algumas peças que lembram Salvador Dalí - em versão sofisticada, não surreal.

Estreando...GHETZ e suas novas possibilidades de usar tricô. O desfile trouxe leggings, saias tulipas, casaquetos, bermudas, pantalonas e calças cenoura. Tudo confeccionado em tricô. Texturas interessantes feitas com fios de lurex davam a impressão de uma estampa navajo, em diferentes cores: azul-royal, amarelo-mostarda e vinho. Preto, beges, vermelho e roxo também apareceram na coleção.

E pra você que achou que já tinha visto tudo que é absurdo, a ELLUS transmiti seu primeiro desfile 3D. É, na entrada do saguão, todos os convidados ganharam óculos especiais e, ao invés de ver as modelos passando pela passarela, assistiam ao vídeo feito pela grife, que tinha a modelo Aline Weber como estrela. A estilista Adriana Bozon conta que se inspirou nas "Garotas do futuro" e o que elas provavelmente gostariam de usar. Jaquetas, coletes, skinny's, apesar de eu nao aprovar essa onda tecnológica que aplicaram no desfile, Ellus é Ellus né!
Por mais que eu não seja 100% fã do Bertholini, confesso que a NEON se destacou demais e me deixa na dúvida entre um dos melhores desfiles até agora. Dudu e Rita apostaram em caftãs, túnicas e em uma silhueta que pode ser ampla ou justa, mas que é sempre sexy, glamourosa. Destaque pra soundtrack do desfile: Your Latest Trick, do Dire Straits que deixou um ar de romance no saguão. As estampas tribais, supercoloridas pontuaram a coleção, deixando tudo ainda mais divertido. Corações, bocas vermelhas e mãos para todos os lados envolveram vestidos ultrafemininos.

Limite é uma palavra inexistente no vocabulário de Carol Gold e Pitty Taliani. A AMAPÔ (mais uma vez) investiu no impacto de suas criações nada convencionais, apostando na confusão, descontrução e sobreposições: Mangas soltas, golas fora do lugar, saias de tule sobre calças de seda e até mesmo cachecóis feitos de cabelo. Até mesmo o que é quase sempre um detalhe, como o laço, virou destaque, como no vestido feito de veludo, desfilado no último look. DIVINO! (Me desculpe por nao focalizar também nos look's masculinos, é que eu não curti e fim)


E por ultimo: ALEXANDRE HERCHCOVITCH mais "sério" do que nunca! Seu trabalho nunca esteve tão ligado ao pensamento questionador, recheado de influências punk e de ousadias. A inspiração veio das rochas vulcânicas, de onde Herchcovitch pegou emprestado a ideia das diferentes texturas e dos acessórios: colares e pulseiras em pérolas negras, fechados por pedras brutas com ímãs. Na silhueta, formas arredondas e o preto predominando a cena! Alexandre, mesmo mais contido, sabe deixar os looks fortes e modernos.


Beijos pra você que não queria ter visto nenhum desses desfile ao vivo :*

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